Resultados preliminares sugerem benefício do uso da terapia no tratamento da COVID-19

O Ministério da Saúde publicou o alerta de Monitoramento do Horizonte Tecnológico (MHT) sobre o uso do banlanivimabe, em monoterapia e em associação com etesevimabe, para o tratamento de pacientes com a COVID-19. Segundo as autorizações de uso emergencial dos Estados Unidos da América (EUA) e do Canadá, a população-alvo para o uso da terapia é de pacientes adultos ou pediátricos com idade igual ou superior a 12 anos, pesando no mínimo 40 Kg, com teste positivo para SARS-CoV-2, sintomas moderados e em alto risco de agravamento da doença ou hospitalização.

A COVID-19 é uma doença infecciosa nova, causada pelo vírus SARS-CoV-2, cujas características estão sendo atualizadas constantemente, à medida que as evidências científicas são produzidas. A apresentação clínica da doença é variada, ocorrendo desde sintomas leves ou casos assintomáticos até quadros graves. Os sintomas podem aparecer de 2 a 14 dias após a exposição ao vírus. A COVID-19 continua a se espalhar pelo mundo um ano após a declaração de pandemia pela Organização Mundial de Saúde. No mundo, até o dia 27 de abril de 2021, foram contabilizados 147.539.302 casos confirmados e 3.123.019 mortes.

A busca por estudos com o banlanivimabe, em monoterapia ou combinado com etesevimabe, para a COVID-19 resultou na identificação de 12 registros: um estudo observacional do tipo coorte e 11 ensaios clínicos. Entre eles, dois estudos foram finalizados e 10 estão em andamento. Os resultados preliminares disponíveis sugerem algum benefício da terapia combinada na redução de hospitalizações.

Acesse aqui o documento completo e saiba mais informações sobre os resultados disponíveis sobre a terapia.