Benefício potencial em pacientes na fase inicial de sintomas e com alto risco de agravamento da doença

O Ministério da Saúde publicou o alerta de Monitoramento do Horizonte Tecnológico (MHT) sobre o bebtelovimab para o tratamento de Covid-19. O medicamento foi aprovado para uso emergencial no U. S. Food and Drug Administration (FDA) como opção para pacientes adultos ou pediátricos (idade a partir de 12 anos) com teste positivo para COVID-19, sintomas leves a moderados e alto risco de agravamento da doença. Quando administrado ainda no início dos sintomas, o medicamento demonstrou, nos ensaios clínicos, capacidade de redução do risco de hospitalização dos pacientes. O alerta foi elaborado com base nas evidências disponíveis, com a finalidade de informar à sociedade quanto aos potenciais impactos de tecnologias emergentes para o tratamento da Covid-19.

O documento revela que os resultados ainda são preliminares e limitados, necessitando de mais detalhes para aumentar a confiança no benefício relacionado ao paciente em tratamento inicial da Covid-19. No entanto, a evidência em relação à atividade neutralizante do vírus parece ser promissora, mas vem em grande parte de estudos pré-clínicos ou de publicações preprint não revisadas por pares. Resultados in vitro, até o momento, indicaram também que a atividade neutralizante do bebtelovimab foi mantida frente as principais variantes de preocupação do vírus SARS-CoV-2 já circulantes.

Para saber mais, acesse o alerta de MHT.

Na prática
Nos Estados Unidos a administração do medicamento é por meio de uma única injeção intravenosa. A autorização de uso emergencial recomenda que a administração seja feita o mais rápido possível após um teste viral positivo para SARS-CoV-2 e dentro de sete dias após o início dos sintomas. Cabe ressaltar que o bebtolivimab não possui registro sanitário no Brasil até então.