Documento foi elaborado com a finalidade de informar quanto aos potenciais impactos de tecnologias emergentes (em estágio de desenvolvimento) para o tratamento da doença
O Ministério da Saúde (MS) publicou o alerta de Monitoramento do Horizonte Tecnológico (MHT) sobre o ozanimode para o tratamento da esclerose múltipla (EM). O documento foi elaborado com base nas evidências disponíveis, com a finalidade de informar quanto aos potenciais impactos de tecnologias emergentes (em estágio de desenvolvimento) para o tratamento da EM. A doença incurável, inflamatória e imunomediada do sistema nervoso central acomete principalmente jovens adultos na faixa etária dos 20 a 50 anos.
O manejo clínico da doença tem por objetivo diminuir recaídas e atrasar a progressão da doença. Assim, medicamentos tidos como modificadores do curso da doença são amplamente utilizados.
O alerta de MHT informa que o ozanimode já possui registro sanitário em alguns países para uso na esclerose múltipla, em primeira e segunda linha de tratamento. Com base na literatura científica publicada até o momento, o estudo, elaborado pelo Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (NATS- INTO), aponta que o ozanimode pode reduzir o número de recidivas e lesões cerebrais quando comparado a betainterferona, por exemplo. Por outro lado, o efeito na progressão da incapacidade não está bem estabelecido uma vez que não demonstrou melhoras para esse desfecho nos ensaios clínicos recuperados. O documento também cita os pareceres de recomendação das agências de avaliação de tecnologias em saúde que já avaliaram o medicamento nesta indicação.
Para mais detalhes, acesse aqui o documento.
O material não é um guia de prática clínica e não representa posicionamento do MS quanto à utilização das tecnologias em saúde abordadas.