Serão investidos R$ 4,6 milhões para projetos na área. Interessados devem enviar propostas até o dia 7 de fevereiro de 2022
O Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde (DGITIS/SCTIE/MS), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), abriu chamada pública para projetos de Inovação em Métodos e Aplicação da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) no Brasil. Os projetos selecionados terão o valor máximo de financiamento de R$ 500 mil reais e o valor mínimo de R$ 50 mil. Interessados devem submeter até 7 de fevereiro de 2022. Para se candidatar, a instituição deve estar inscrita no diretório de instituições do CNPq, devendo ser uma Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), e/ou empresa privada, de acordo com as leis brasileiras, com sede e foro no Brasil, empresa pública ou organização da sociedade civil sem fins lucrativos.
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A proposta da chamada é apoiar projetos que contribuam significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do país na área de ATS. Serão contemplados projetos relacionados às seguintes áreas temáticas:
a) Inovações metodológicas, ferramentas instrumentais e processos de validação de métodos e instrumentos em ATS: Relacionadas aos processos de: síntese de evidências, extrapolação de dados, modelagem econômica, impacto orçamentário, precificação, monitoramento do horizonte tecnológico, monitoramento de desfechos clínicos, monitoramento da implementação da tecnologia, engajamento social, desfechos relatados pelos pacientes, análise de decisão multicritérios, dados de vida real, indicadores de saúde baseada em valor, avaliação e validação de dados e evidências de mundo real; busca e extração de dados para análises econômicas e síntese de evidências; saúde digital; gestão de tecnologias em saúde.
b) Elaboração de guias de boas práticas em análise crítica das evidências clínicas e monitoramento de tecnologias incorporadas de dispositivos médicos;
c) Elaboração de guias de boas práticas em avaliação de OPMEs (órteses, próteses e materiais especiais);
d) Elaboração de guias de boas práticas em avaliação e análise crítica de evidências de mundo real em ATS;
e) Atualização das diretrizes metodológicas de elaboração de estudos para avaliação de equipamentos médico-assistenciais;
f) Estudo das propostas de avaliação para tecnologias digitais e opções de implementação dessa avaliação no SUS.