O quadro de fortes mudanças no perfil epidemiológico brasileiro, onde cada vez mais coexistem acometimentos do início do século passado,ressalta a magnitude dos desafios que o sistema de saúde nacional terá de enfrentar nas próximas décadas. À medida que se passam os anos, os efeitos cumulativos vão implicar numa matriz resolutiva consideravelmente complexa e onerosa, com dilemas estruturais, principalmente, aqueles ligados aos modelos de atenção à saúde – doenças agudas vis-à-vis doenças crônicas. Dessa forma, torna-se imperativo a formação de quadros que vislumbrem novas formas de gestão voltadas exatamente a suprir as demandas engendradas pelo processo de mudança. Ademais, a contradição entre uma visão sanitária do setor saúde e uma visão econômica não mais pode ser acolhida porque tratar do segmento saúde significa, ao mesmo tempo, analisar um espaço de inovação e acumulação de capital, constituindo um subsistema importante de geração de renda, emprego e desenvolvimento, e refletir as formas de organização institucional e regulação da atividade mercantil, de forma a viabilizar um padrão de estímulos e sanções que permitam a rumo dos setores empresariais da saúde para os objetivos de natureza social e para o atendimento das necessidades nacionais e da população. Por isso, o mote central do curso consiste em aumentar o senso crítico dos estudantes com o conhecimento básico sobre o sistema – “quem” financia; “quem” presta; “quem” é atendido – que lhes permitam fazer críticas consistentes e consequentes às atividades públicas e privadas, identificando dentro do ambiente maior do sistema as possibilidades e limites da gestão dos negócios em saúde.

O curso será ministrado totalmente à distância, de forma assíncrona – ou seja, sem horário fixo – a partir de vídeo-aulas, textos bases, e fórum de discussão com o docente responsável.

Carga Horária: 240 horas

Inscrições: 06/02/2017 a 07/04/2017

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